Mãe pula muro para pedir ajuda após bebê morrer com sinais de agressão no Paraná; pai é preso

Foto: Polícia civil Ponta Grossa 

Um caso chocante foi registrado na madrugada de sábado (19) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Uma mulher de 32 anos precisou escalar o muro da própria casa para buscar socorro após encontrar seu bebê de apenas dois meses ferido e sem sinais vitais. 

Segundo relato da mãe à Guarda Municipal, o pai da criança, de 37 anos, teria a impedido de chamar ajuda e a agredido fisicamente.

A mulher relatou que tentou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas foi impedida e agredida pelo companheiro.

Ela ainda afirmou que o homem a feriu com uma faca na perna. Com medo, ela fingiu estar desacordada até que ele adormecesse. Em seguida, pegou o bebê no colo, pulou o muro e foi até uma base da Guarda Municipal pedir socorro.

Quando os agentes e a equipe médica chegaram à residência, constataram que o bebê já estava sem vida. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da criança apresentava indícios de violência, incluindo ferimentos na cabeça e no olho. A identidade da vítima e dos envolvidos não foi divulgada.

O pai foi detido em flagrante dentro da casa e, durante o depoimento, inicialmente disse que não sabia o que havia acontecido. Depois, alegou que o bebê teria se engasgado no início da noite de sexta-feira (18), mas que não buscou ajuda médica porque não saberia como explicar a situação.

Ele foi autuado por homicídio qualificado e lesão corporal no contexto de violência doméstica. Após audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada.

Segundo a mãe, ela chegou do trabalho por volta das 23h da sexta-feira e foi informada pelo marido de que o bebê já havia sido alimentado. Às 3h da madrugada, ao tentar amamentar a criança, percebeu que algo estava errado.

A Polícia Civil segue investigando o caso, e exames periciais foram solicitados para determinar a causa exata da morte do bebê.

🕊️ Esse caso levanta novamente o alerta sobre os perigos da violência doméstica e a importância de denúncias em tempo hábil.

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